ACCESS BANK DEFENDE COLABORAÇÃO E INTEGRAÇÃO ECONÓMICA COMO MOTORES DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM ÁFRICA

31 out 2025
ACCESS BANK DEFENDE COLABORAÇÃO E INTEGRAÇÃO ECONÓMICA COMO MOTORES DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM ÁFRICA

Luanda, 30 de Outubro de 2025 – O Access Bank participou na Cimeira de Financiamento de Luanda para o Desenvolvimento das Infraestruturas em África, que decorre de 28 a 31 de Outubro de 2025, em Luanda, sob o patrocínio do Presidente da República de Angola e Presidente em exercício da União Africana, João Manuel Gonçalves Lourenço. 



O evento reúne líderes africanos, representantes de instituições internacionais e entidades do sector financeiro, com o objectivo de promover investimentos em infraestruturas estratégicas que reforcem a conectividade regional, impulsionem o comércio continental e sustentem o crescimento económico em África. 
Durante o Painel de Alto Nível sobre Financiamento Industrial – Programa para o Desenvolvimento Acelerado da Industrialização em África (PAIDA), Ricardo Ferreira, Presidente da Comissão Executiva (PCE) do Access Bank Angola, defendeu que a colaboração entre países africanos e a criação de condições de investimento favoráveis são factores decisivos para o sucesso da industrialização no continente. 

“Quando pensamos em África, percebemos que representa 18% da população mundial, mas apenas 2% da produção global. A primeira reflexão é que tem de haver colaboração. A colaboração é o princípio da ZCLCA (Zona de Comércio Livre Continental Africana), mas exige uma reflexão mais profunda sobre a forma como os países africanos interagem entre si. Não devem existir barreiras que dificultem a circulação de investidores dentro do continente, pois o capital vai onde se sente bem”, sustentou Ricardo Ferreira. 
O PCE do Access Bank sublinhou ainda que a mobilidade de pessoas e capitais é essencial para fortalecer a integração económica africana e criar um verdadeiro mercado continental competitivo e atractivo para investidores. 

Ricardo Ferreira destacou também a importância do financiamento acessível e do desenvolvimento de mercados financeiros locais sólidos como bases para impulsionar a industrialização africana. “Do ponto de vista financeiro, não há escassez de capital no mundo. Desde que exista um projecto bancável, o financiamento acaba por chegar — pode demorar, mas chega. A industrialização acontece nos países que conseguem gerar financiamento acessível e criar depósitos em moeda local, o que permite desenvolver indústria, comércio regional e crescimento sustentado.” 

Na sua intervenção, o Presidente da Comissão Executiva do Access Bank disse ainda três pilares essenciais para o progresso económico de África: educação, energia e literacia. “A educação é fundamental. Existe uma relação directa entre os níveis de literacia e o crescimento do PIB per capita. Países como Maurícia, Marrocos e Egipto demonstram que o investimento em literacia é determinante para o crescimento económico. Devemos cuidar da nossa infraestrutura social, pois, ao elevarmos os níveis de literacia - especialmente entre as mulheres -, estaremos a criar sociedades mais estáveis e produtivas.” 

Sobre a energia, Ricardo Ferreira destacou o papel crucial do sector para o desenvolvimento industrial: “A energia é crítica para o progresso industrial. Angola tem feito um excelente trabalho nesta área, mas é essencial garantir fornecimento estável em todo o continente. Existem inúmeras oportunidades nas energias renováveis, que podem e devem ser promovidas e financiadas.”

O painel contou com a presença de Rui Miguêns de Oliveira, Ministro da Indústria e Comércio de Angola, bem como de representantes de instituições africanas e internacionais, entre os quais: H.E. Wamkele Mene, Secretário-Geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA); H.E. Francisca Tatchouop Belobe, Comissária da Comissão da União Africana (CUA); H.E. Nardos Bekele-Thomas, Directora-Geral da Agência de Desenvolvimento da União Africana (AUDA NEPAD); Ms. Fatou Haidara, Directora-Geral Adjunta da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI); Mr. Federico Bonaglia, Director-Adjunto do Centro de Desenvolvimento da OCDE e Ms. Joy Kategekwa, Directora do Gabinete de Integração Regional do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). 

Sobre o Access Bank  
O Access Bank é um banco comercial de serviço completo e de referência, operando através de  uma rede de mais de 700 agências e pontos de atendimento, distribuídos por 3 continentes, 24  países e com mais de 65 milhões de clientes. O Banco emprega mais de 28.000 colaboradores nas  suas operações em África e na Europa, contando ainda com escritórios de representação na China,  Líbano, Índia e Emirados Árabes Unidos. 
A empresa-mãe do Banco, Access Holdings Plc, está cotada na Bolsa de Valores da Nigéria desde  1998. 
O Access Bank é uma instituição financeira diversificada que combina uma forte presença no segmento de retalho e uma plataforma digital robusta com uma sólida experiência em banca corporativa, bem como competências comprovadas em gestão de risco e de capital. 
O Banco serve os seus diversos mercados através de três principais segmentos de negócio: Banca  Corporativa e de Investimento, Banca Comercial e Banca de Retalho. 
Ao longo dos últimos 18 anos, o Banco tem registado aquele que é, muito provavelmente, o percurso  de crescimento mais bem-sucedido do sector bancário em África, posicionando-se como um dos  maiores bancos de retalho do continente. 

Como parte da sua estratégia de crescimento contínuo, o Access Bank está focado na integração  de práticas empresariais sustentáveis nas suas operações. O Banco procura promover um  crescimento económico sustentável que seja rentável, ambientalmente responsável e socialmente  relevante, ajudando os seus clientes a terem mais acesso e a concretizarem os seus sonhos.
 

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